Studio FOS Iluminação:  foco em proporcionar experiências significativas

Brava 9 de maio de 2025

Luz e sombra. Na arquitetura, essas são ferramentas indispensáveis. Quando bem utilizadas, criam efeitos, estabelecem contrastes, revelam volumetrias, garantem conforto e valorizam composições. Indissociáveis, ambas modelam formas e despertam emoções. Essa é a essência do trabalho do Studio FOS, escritório gaúcho especializado em projetos de iluminação.

“Uma boa experiência reflete na qualidade de vida e, por consequência, no bem-estar e na saúde das pessoas”, atesta a arquiteta Marina Dalla Lasta Frigeri, sócia-fundadora. Conforto, eficiência e sustentabilidade são, para ela, pilares fundamentais no desenvolvimento dos projetos, determinantes para o planejamento das estratégias de iluminação. 

Com 20 anos de mercado — a maior parte deles à frente do Studio FOS —, ela conta que já são quase 400 projetos de iluminação desenvolvidos para as mais variadas tipologias, sempre com o mesmo propósito: “oferecer qualidade e proporcionar experiências significativas”. O conhecimento vem da formação na Faculdade de Arquitetura da UFRGS, aprimorado a partir de 2007 com diversos cursos específicos na área de iluminação, com destaque para o Master em Design e Tecnologie della Luce, no Politécnico de Milão, na Itália, e, mais recentemente, em BIM, pela PUCRS. 

Foi lá, na “meca do design mundial”, que a ideia de criação do Studio FOS começou a ganhar forma. O ano era 2012, e Marina trabalhava no setor de projetos da Artemide, uma das principais fabricantes de luminárias técnicas e de design da Itália, quando decidiu retornar ao Brasil e fundar um escritório de arquitetura especializado em iluminação. “Como nunca tive intenção de trabalhar sozinha — acredito que evoluímos e aprendemos muito mais quando trocamos ideias e compartilhamos experiências — convidei minha amiga, também arquiteta e especializada na mesma pós-graduação do Politécnico, Marília Saccaro, para ser sócia”, detalha. Na ocasião, Marília trabalhava no LD Studio, no Rio de Janeiro, e, para a surpresa de Marina, aceitou prontamente o convite.

O escritório nasceu em Porto Alegre, mas aos poucos migrou para Caxias do Sul e Lajeado, regiões de origem das arquitetas. “Continuamos com a maioria dos projetos na região metropolitana. Portanto, faz parte da nossa natureza o trabalho remoto e a constante mobilidade para atender nossos clientes”, explica Marina, ressaltando que o Studio FOS desenvolve projetos em todo o país. 

Luz e experiência sensorial: o efeito da iluminação na arquitetura

A luz é capaz de ditar a relação que uma pessoa terá com um ambiente. Difusa, quente, fria, complementar ou direta — a iluminação atravessa a nossa percepção sobre um espaço, seja ele aberto ou fechado. Na arquitetura, ela orienta o olhar e transfere sua temperatura para onde incide, imprimindo um efeito, na maior parte das vezes intencional, sobre o observador. 

Natural ou artificial, a iluminação impressiona e nos convida a olhar. O espetáculo do efeito do pôr do sol na famosa Firefall do Parque Nacional de Yosemite — numa brincadeira com a palavra “waterfall”, em inglês — é a natureza demonstrando de que forma a luz faz de nós testemunhas. Já em um palco de teatro, onde observamos o desenrolar de uma trama, a intensidade, o foco e os tons da iluminação desempenham um papel quase tão importante quanto o dos atores. Sem atenção a esse elemento essencial, não há encenação, há ensaio. 

Da mesma forma, em um projeto de arquitetura cuidadoso, a iluminação — ou projeto luminotécnico — exerce um papel estelar: define a relação que o ambiente terá com quem o habita, cria segurança para a circulação e evoca sensações como conforto e bem-estar. “A iluminação deve ser prática e otimizada para os usos propostos em cada espaço, atendendo às várias condicionantes ao longo do dia”, explica Marina Dalla Lasta Frigeri. Quando há luz natural, a artificial atua como complemento. “À noite, é possível transformar os ambientes com efeitos luminosos diferentes, intensidades e correlações com materialidade e mobiliário”, ressalta. 

O posicionamento das fontes luminosas, assim como os acionamentos e os efeitos, deve ser bem planejado para tornar o espaço convidativo, confortável e adequado aos usuários. E, segundo a arquiteta, no fim das contas, todos esses elementos devem ser pensados à luz das preferências de quem irá utilizar os ambientes. Em áreas condominiais, que contam com um público de circulação maior, o foco está em garantir o bem-estar e proporcionar a melhor experiência possível para quem usufrui desses espaços.

Brava: a luz como protagonista

O Brava é um empreendimento residencial de natureza muito particular. “Ele oferece espaços generosos, com muita conexão entre interior e exterior, e isso nos permite criar efeitos de iluminação com permeabilidade visual — tanto para quem estiver usando os espaços quanto para quem estiver passando pela área externa”, explica Marina. “Valorizar os elementos e materialidades da arquitetura e dos interiores e, com isso, criar cenários específicos para os diversos momentos do dia acaba se tornando muito fácil para a iluminação”, acrescenta.

Com relação às premissas de conforto, bem-estar e valorização dos espaços — especialmente nas áreas de lazer e convivência —, a arquiteta reforça: a iluminação deve ser prática e otimizada para os usos propostos em cada ambiente, acompanhando as condições naturais ao longo do dia. Durante o dia, a luz artificial atua como complemento à iluminação natural. “Portanto, efeitos, posicionamento de fontes luminosas, acionamentos — tudo deve ser bem pensado para tornar o espaço convidativo, confortável e adequado aos usuários”, diz. À noite, os ambientes se transformam com efeitos, intensidades e relações entre luz e matéria. “A isso se soma a preferência de cada usuário. Em ambientes condominiais, onde há um público mais amplo, poder ajustar a iluminação conforme a necessidade é essencial para o bem-estar de todos”, destaca.

Quando fala sobre a relação entre luz e sombra, Marina enfatiza que esse jogo é especialmente explorado na fachada do Brava, de acordo com a melhor situação e aplicação. A arquitetura do empreendimento, assinada pelo arquiteto José de Barros Lima, da ZEBL Arquitetura, permite criar efeitos e valorizar formas, seja por meio da luz direta, do rebatimento, da retroiluminação ou da própria sombra projetada. “Esta é a nossa primeira colaboração com a Colla e estamos muito animadas com o potencial que o empreendimento apresenta para experimentarmos efeitos de iluminação singulares. Vemos de perto o comprometimento da Colla em oferecer um produto único ao seu cliente”, finaliza Marina.

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