Narrativas visuais, imagens que comunicam

Expedição 9 de maio de 2025

Fotógrafa Roberta Gewehr

Formas, texturas, traços, estilo de vida e gastronomia — nada escapa das lentes da fotógrafa Roberta Gewehr. Experiente na área da arquitetura, ela não desvia o olhar das casas e edifícios, mas amplia o foco e mira sua câmera em tudo que a inspira. Essa prática profissional é potencializada nas expedições fotográficas, como na mais recente viagem ao Uruguai, realizada a convite da Colla, quando se dedicou a registrar elementos que expressam a cultura uruguaia e encantam os admiradores deste lugar.

“Eu sou muito apaixonada pela cultura uruguaia, pela arquitetura, gastronomia, moda e pela rotina e estilo de vida dos uruguaios”, revela Roberta, que exalta a “simplicidade sofisticada” do país. Espaços rústicos, o cuidado com os detalhes e a valorização do que é natural — na gastronomia e na arquitetura — são características destacadas por ela, e materializadas nas fotografias que revela. Em sua expedição pelo país vizinho, a missão atribuída pela Colla era registrar elementos que resgatassem memórias afetivas, lembranças de viagens e despertassem bons sentimentos, valorizando a essência do lugar.

O Uruguai é uma inspiração para a Colla, especialmente pela relação afetiva dos empreendedores com o sul do litoral uruguaio. Elementos característicos estão incorporados ao conceito dos novos empreendimentos da incorporadora: o Brava e o Mansa. “Percebemos, no Uruguai, muito da cultura da Colla, de uma produção artesanal e muita atenção à qualidade e carinho em tudo o que é feito”, complementa Roberta.

A formação em marketing e a experiência no mercado de comunicação e de arquitetura contribuem para a entrega do “algo a mais” na fotografia. Nas suas fotos, é possível ver além — perceber a atmosfera elegante e acolhedora a que ela se refere. “Em uma casa de pedra, extremamente simples, vemos um mobiliário extremamente sofisticado que gera sensação de conforto, como se tu estivesses sendo abraçada”, compara.

A fotografia de arquitetura como expressão de arte

A relação de Roberta Gewehr com a fotografia vem, em parte, da arquitetura. Quando mais nova, as pessoas ao seu redor identificavam suas habilidades e logo diziam que ela seria arquiteta. Acreditando nessas previsões e ciente de suas inclinações artísticas, Roberta chegou a cursar Arquitetura, mas mais tarde optou pela faculdade de Administração. Depois de passar por diversas áreas profissionais — da publicidade ao agronegócio — decidiu empreender em um negócio que envolvia fotografia. Em vez de contratar um fotógrafo, ela mesma assumiu o ofício e acabou encontrando nessa experiência um caminho de expressão e uma profissão.

“Eu gosto muito de como as artes mais antigas influenciam a fotografia contemporânea”, diz Roberta, que se descreve como apaixonada por todas as formas de arte.

Sua admiração abrange desde a fotografia de rua até a de moda, do antigo ao contemporâneo, e desde a arquitetura até os conceitos que inspiram um artista a criar. Sua relação com o mundo da arte é tão profunda que estudar esse universo sempre pareceu natural — uma afinidade que tem moldado sua vida desde cedo.

Hoje, com mais de seis anos de prática e dedicação à fotografia, Roberta sente que está amadurecendo uma linguagem própria — um olhar muito orientado pela luz natural, pela composição dos elementos da imagem e pela sensação que ela pode evocar em quem observa suas fotos.

A questão sensorial tem grande importância em seu trabalho. Roberta muitas vezes descreve suas imagens como se tivessem paladar. “Para mim, parece que eu sinto o sabor da foto” — é assim que ela explica quando uma imagem atinge o efeito que buscava ao capturar um ambiente, uma paisagem ou um momento. E quanto maior o desafio para realizar o registro, melhor. “As fotos mais marcantes para mim são as que tiveram o maior desafio”, ela explica, e completa: “a dificuldade que eu tive para fazer aquela foto, daquela forma, gera uma sensação muito especial”.

A conexão de Roberta com a cultura e arquitetura uruguaia revela muito sobre seus valores e motivações: “eles usam o [material] bruto com o sofisticado de uma maneira incrível. Eles valorizam isso e acho que levam em conta o contexto em que estão — em relação ao campo, à praia, às questões naturais”. A harmonia entre a simplicidade sem exageros e o profundo respeito pela natureza são pilares que ela admira e incorpora em seu trabalho.

Sobre a experiência proporcionada pela Colla no Uruguai, Roberta afirma que ela representou a união da admiração que tem pela empresa com três de suas paixões: a arquitetura, a fotografia e o próprio Uruguai — país que representa um refúgio tão querido para os gaúchos. “Alguns costumes do Uruguai a gente tem bastante forte”, ela ressalta, destacando que a expedição lhe trouxe a oportunidade de aproximar esse olhar cultural, que já existe “no contexto de vida, no dia a dia, no lifestyle”, à arquitetura — que é a visão da Colla para o mundo.

Para a Colla, um edifício extrapola sua função ao carregar em si a expressão de um lugar e materializar a essência de uma cultura e estilo de vida.

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