O olhar de um arquiteto é guiado pela capacidade de enxergar além do óbvio. Essa percepção se traduz em soluções que transformam espaços. “Mais do que estética, a arquitetura é uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida das pessoas, criar atmosferas únicas e também moldar o futuro das cidades”, afirma a arquiteta Camila da Rocha Thiesen, titular do Metropolitano Arquitetos. Camila revela seu encantamento por tudo o que envolve desenho – de mobiliário e interiores a edificações e espaços urbanos. Desde que se formou pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) em 2012, já desenvolveu mais de cem projetos em diferentes escalas e áreas da arquitetura, sempre com o objetivo de transformar sonhos em realidade: “Cada projeto é uma oportunidade de tocar vidas, seja em interiores residenciais, que impactam individualmente, ou em espaços públicos e comerciais, que alcançam uma rede maior de pessoas”, completa.
Seu campo de atuação está predominantemente em Porto Alegre, cidade onde Camila nasceu e pela qual nutre um profundo carinho. Entre seus programas favoritos está contemplar a paisagem a partir do Guaíba. “A cidade vista da água tem um encanto único, com seu skyline e o sol se pondo no horizonte.”, diz a arquiteta, revelando como a cidade e sua perspectiva influenciam seu olhar. Ela também é frequentadora assídua de marcos icônicos da capital, como os parques, a Fundação Iberê Camargo, a Casa de Cultura Mario Quintana e o Farol Santander. Quando não está envolvida em seus projetos e obras, Camila dedica seu tempo à família, a explorar a vida cultural da cidade e aos estudos – atualmente no mestrado em Arquitetura no PROPAR da UFRGS. A fotografia transita entre os momentos livres e a vida profissional, enquanto a cerâmica, uma nova paixão, garante novos momentos de descontração.
Embora tenha considerado seguir os passos da família na área da saúde, a Arquitetura a atraiu. “Sempre gostei de criar cenários, fosse montando casas de bonecas, construindo com Lego ou imaginando espaços nos desenhos”, conta. Sua escolha profissional também foi influenciada por um ambiente familiar que valorizava a arquitetura. “Cresci em um ambiente onde meus pais valorizavam a arquitetura e, a cada novo projeto da família, eu participava como podia, o que naturalmente influenciou minha decisão mais tarde”, explica. Outra influência significativa foi seu avô materno, que trabalhava desenhando projetos numa época em que essa tarefa era realizada por pessoas nem sempre ligadas formalmente à arquitetura. Camila herdou dele ferramentas de desenho que a acompanharam ao longo da graduação, como régua, esquadro, compasso, escalímetro, moldes e transferidor. Hoje, não tem dúvidas sobre o caminho que decidiu trilhar: “Vejo claramente que seguir a arquitetura foi a escolha certa”.
“A relação com a Colla Construções coincide com minha relação com Porto Alegre”, revela Gabriel. Quando começou o mestrado, passou a buscar oportunidades na cidade e logo recebeu o convite de Camila para colaborar no projeto Brava, que segue o seu histórico com a construtora. Ela já havia trabalhado com a Colla em empreendimentos como Lord, Vida e Faria Santos. “O posicionamento forte da construtora em favor da boa arquitetura e do cuidado com a qualidade construtiva são valores que tornam essa parceria especial”, ressalta.
Camila Thiesen afirma que, desde o primeiro projeto para a Colla, houve um entrosamento muito positivo com a construtora, “uma boa sintonia com a visão de Rafael Colla (diretor) em criar espaços com qualidade e identidade”. Ela explica que a visão “pautada por uma arquitetura diferenciada que prioriza o bem-estar e a funcionalidade, somada ao cuidado com a excelência construtiva” é fundamental para o sucesso do projeto. “Trabalhar com a Colla é estar em constante diálogo sobre como transformar ideias em experiências”, pontua.
